Dando sequência à nossa discussão sobre as tendências do RH para 2023, vamos falar no vídeo de hoje sobre a experiência do funcionário. No assunto será trazido à tona quais são os benefícios para as equipes engajadas através de uma boa experiência de trabalho e liderança.
Para começar é imprescindível que seja abordado o tema da Cultura Organizacional. Não adianta comprar um programa completo sendo que não é a realidade da empresa e não está com a liderança envolvida. Antes de tudo a organização precisa ter a percepção do que precisa ser feito na área de gestão de pessoas.
O Employee Experience é a experiência do funcionário que surgiu da experiência do cliente. O recursos humanos observou e aproveitou este olhar a respeito do cliente que normalmente é trazido pelo marketing pelas áreas comerciais e trouxe para organizações que começaram a utilizar esse conceito também pensando no colaborador.
Por que ele é fundamental? Porque as empresas querem engajamento dos colaboradores, que os funcionários permaneçam na organização, contribuam com o seu melhor e queiram continuar para fazer carreira. Sendo assim, o colaborador tem um papel de ser um promotor da organização, pois ele vivencia desde o primeiro contato que ele tem com organização até uma eventual saída.
Desse modo, a empresa deve olhar todo esse processo e como cada etapa impacta o funcionário. Hoje, essa é a grande preocupação das áreas de Recursos Humanos e também dos gestores.
Desde a chegada de um novo colaborador, como é que se estabelece os rituais de entrada?
Como a empresa se prepara para receber esse novo colaborador? Muitas empresas já deixam tudo preparado para que o time que vai receber esse novo colaborador já tenha todas as informações sobre ele.
A partir do momento que ele consegue performar mais rápido ao fazer o essa curva de entrada e adaptação, ele já começa a produzir um resultado efetivo.
Quando se observa o grau de engajamento do primeiro até o segundo ano é sempre muito alto e depois ele tende a cair. Então o desejável é que seja cada vez mais ascendente, mas e depois que passa esse começo?
Para isso, a experiência do colaborador tem que estar conectada com a expectativa que ele tem quando entra na empresa.
Melhorar a experiência do colaborador gera resultado quando o compromisso é maior e ele
entende que o que está fazendo está conectado com suas prerrogativas. Então, a empresa e os gestores têm que olhar os mínimos detalhes e focar na quantidade de experiências que o colaborador tem na empresa.
Logo, o RH tem que olhar a experiência do colaborador em todas as funções e processos
de RH em relação à cultura empresarial. Ao mesmo tempo tem que influenciar a empresa e seus gestores.
Após os primeiros anos da jornada do colaborador, tendo caído o engajamento, acaba acontecendo porque a organização não revisita todos os processos que envolvem as experiências desse colaborador e não prepara as lideranças para esse processo.
Muitas das vezes em que um colaborador decide sair da empresa em sua maioria se deve
porque ele não se adaptou à organização ou ao gestor. Desse modo, prepare o líder para que saiba também olhar a experiência que ele está trazendo para o seu time para a permanência dos funcionários.
Engana-se que em casos de cisão quem se preocupa com a experiência do colaborador é só área de RH. Lógico, é a função dela observar o caso e orientar o gestor no dia a dia para acompanhar os resultados.
O líder tem que ter proximidade e pensar na experiência que ele está gerando para o
seu colaborador, pois assim como ele ouve seu cliente ele deve ouvir o seu subordinado.
Nenhuma ferramenta vai conseguir mostrar quais são os caminhos possíveis na organização sem que um ser humano atue na questão das oportunidades. É preciso de um líder com olhar apurado para conduzir os processos que incluam os homens mulheres negras, de orientação sexual diferentes, PCD’s e etc. Assim a representação da nossa sociedade dentro da organização é um ponto onde as pessoas estão cada vez mais se preocupando.
Está mais do que comprovado que a diversidade de ideias e de opiniões deve ecoar pelas organizações e ter repercussão isso é fundamental para fazer total diferença na experiência do funcionário.