O Mundo Emocional
A verdade é uma só: Se você não tem coragem de entrar no mundo emocional, você não vai conseguir ajudar os seus liderados contribuírem com o que eles têm de melhor.
Isso é fato!
O melhor da gente vem quando nos sentimos bem, com emoções equilibradas, com o nível natural de estresse necessário para viver, vivendo em um ambiente harmônico e com muitos poucos conflitos.
Repare que todos os pontos que trazem o melhor das pessoas estão ligados à saúde emocional. Então, o líder precisa se envolver com isso. Precisa entender de emoções, precisa entender de relações, precisa trabalhar sua intuição, precisa ter gentileza, compaixão e confiança.
A ideia de deixar a emoção em casa quando se vai trabalhar é totalmente ultrapassada, porque limita a expressão autêntica e verdadeira de quem realmente somos. O verdadeiro líder precisa reconhecer e acolher as emoções que estão agindo nos seus liderados e encontrar estratégias para utilizar essas situações como oportunidades de aprendizado, seja sobre si mesmo, seja sobre seus liderados. Tudo o que aparece pode e deve ser considerado como um recurso evolutivo.
Para isso, o líder precisa de parâmetros comparativos. E, o que quero dizer com isso?
Quero dizer que, se o líder não se conhecer emocionalmente, ele não terá a menor condição de conhecer o outro. Não existe essa possibilidade. Autoconhecimento e autoconsciência das emoções são o ponto de partida.
Só a partir daí é que o líder poderá exercer a empatia e a compaixão com seu time, pontos fundamentais para que seus liderados percebam que não estão sozinhos e que trilham em conjunto o caminho para o sucesso da equipe.
E aqui cabe falarmos um pouco mais sobre a compaixão. A compaixão é a qualidade de ter intenções positivas direcionadas aos outros. É a intenção de trabalhar para que os outros sejam felizes, juntamente com o desejo genuíno de reduzir os problemas que eles possam ter.
Pode parecer bastante com a empatia, mas, na verdade, são totalmente diferentes. Enquanto a compaixão permite que sejamos racionais e possibilite que tomemos decisões melhores para outras pessoas considerando o bem maior, a empatia estreita nosso campo de visão para uma única causa ou indivíduo.
Porém, reafirmo que ambas são pilares de sustentação para líderes melhores e mais fortes.
Cabe aos líderes o papel de cultivar culturas voltadas a pessoas, onde todos possam encontrar um senso de satisfação, de realização e de pertencimento. Só assim suas equipes criarão identidade e estarão engajadas em direção ao objetivo comum do time.